Andrea
07 de dezembro de 2020A maneira como compramos tem mudado rapidamente. A ascensão do e-commerce, da economia compartilhada e dos serviços on-demand comprovam o quanto prezamos por praticidade, agilidade, comodidade, melhores preços e produtos e serviços customizados.
Mas o que isso tem a ver com logística? Tudo! Logística é o setor responsável por coordenar todos os processos que fazem um produto chegar até o seu consumidor e, por esse motivo, também tem que se reinventar.
No mercado dinâmico em que vivemos, flexibilidade e escalabilidade se tornaram primordiais para atender às novas demandas, trabalhar com as sazonalidades e testar novos produtos, e o conceito on-demand vai de encontro a isso.
Contratos longos e inflexíveis não fazem mais sentido nesse novo cenário, embora ainda sejam muito comuns na logística, principalmente no setor de armazenagem.
Várias iniciativas ao redor do mundo estão surgindo para mudar esse fato e um deles é o conceito de armazenagem on-demand, oferecida por meio de marketplaces que conectam operadores logísticos ou donos de galpões / espaços locáveis a empresas que estão procurando um local para armazenar os seus produtos. Empresas como a Flexe (USA), Flowspace (USA), Stord (USA) e a Stockspots (Países Baixos, Europa) são exemplos dessa nova tendência. Já, aqui no Brasil, nós, da Stokki, somos a referência do setor.
O conceito de armazenagem on-demand vem de encontro ao modelo de negócios do AirBnb, que conecta viajantes que procuram acomodação a pessoas que possuem um imóvel ou espaço vago para alugar. No caso, a armazenagem on-demand visa conectar operadores logísticos ou donos de armazéns, galpões e barracões, que possuem capacidade ociosa na sua infraestrutura, a empresas que procuram espaço para armazenar seus ativos, de forma temporária ou não.
O modelo on-demand possibilita que empresas testem novos modelos de distribuição, mercados ou produtos e trabalhem melhor os picos de sazonalidade, tendo em vista que os contratos são flexíveis, de curto-prazo e escaláveis. Para quem aluga, o modelo também é vantajoso, já que possibilita ganhos extras com a locação do espaço excedente.
No modelo tradicional do mercado de armazenagem o empresário encontra, basicamente, três opções:
Todas as três opções envolvem altos custos de implementação, alto risco associado a processos de mudança, contratos longos e baixa adaptabilidade.
Já o modelo de armazenagem on-demand tem como base alguns pilares que vão de encontro ao dinamismo do mercado contemporâneo e ao comportamento do consumidor digital, tais como:
A cadeia de suprimentos sofre constantes pressões externas e quem trabalha na área sabe disso. Questões políticas, cambiais, climáticas e, agora, a pandemia em que vivemos, faz com que os planos mudem e a pressão por resultados diante da crise apareça.
O modelo on-demand transforma áreas que até então eram consideradas inalteráveis, em novas possibilidades de traçar estratégias diante das flutuações do mercado.
O setor de armazenagem é uma importante parte da cadeia de suprimentos e tem grande influência nos custos de logística de uma empresa, não só atrelados à atividade em si, mas também à distribuição dos produtos. A escolha da localização de um armazém pode ser primordial para otimizar os custos de qualquer negócio.
No mercado, se tem a ideia de que se uma companhia reduzir o tamanho e a quantidade de armazéns, estará também reduzindo os seus custos. Porém, diante dessa nova possibilidade, uma empresa pode reduzir custos aumentando a quantidade de armazéns com que trabalha, se valendo da construção de uma rede de fornecedores que se localizem próximos dos seus principais pontos de consumo.
Isso muda a ideia geral de se ter apenas um armazém central e estrategicamente posicionado, para vários operadores logísticos estrategicamente posicionados, com a locação de espaços menores e escaláveis conforme a demanda de cada região. É a capilaridade da cadeia de suprimentos.
Com a armazenagem on-demand, ao invés de construir um negócio em torno de uma infraestrutura, é possível criar estratégias dinâmicas de distribuição, que podem ser alteradas e escaladas conforme as flutuações anuais de demanda e mudanças do mercado.
As principais vantagens são:
O mundo da economia compartilhada e do dinamismo digital não poderia deixar de fora o setor da logística, que faz ele girar. Hoje, indústrias, varejistas e e-commerces procuram por opções flexíveis e de curto prazo para poder lidar com as transformações e incertezas do mercado.
A armazenagem on-demand e os marketplaces que as oferecem, como a Stokki, vieram para atender a essa demanda latente na cadeia de suprimentos.
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